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"Gosto de quebrar paradigmas, escrever sobre o que me preocupa, torna-me um ser mais consciente"
OS PÁSSAROS TAMBÉM CHORAM
Das personagens que coabitam no mesmo prédio e se moldam à volubilidade da vida, imiscuindo-se nos dramas alheios, surge o jovem Guilherme, cuja veleidade é ser um escritor de sucesso que almeja obsessivamente um amor idílico até sevandijar-se. Do outro lado da cidade, cicia a solidão, Dona Leonilde, uma velhinha cujo rapto do neto, a fez sucumbir à alienação mental. É através do diário, de Maria Rita, sua filha, molestada por um cancro e vítima de violência doméstica, que os dois constroem uma relação egrégia de afetos e compaixão. Guilherme para mitigar o sofrimento da idosa assume o papel do neto desaparecido e rende-se à sua ternura. Numa narrativa inspiradora, o autor reflete sobre diversos sentimentos como a perda, a paixão, o ódio, o perdão, mormente, a complexidade humana e reitera que só o amor transforma o mundo. É como se dos seus dedos brotassem rosas, que ele oferece ao leitor para que as desfolhe e e para que viaje nas asas de um sonho.